BID apoia projetos no BR: O Banco Interamericano de Desenvolvimento irá selecionar dez cidades brasileiras para implantação de ações de mobilidade para proteger a vida no trânsito.
Para tanto, os projetos devem seguir o “Visão Zero”. Tal conceito nasceu na década de 1990 na Suécia e busca erradicar as mortes no trânsito.
Ao todo, o BID irá selecionar dez municípios com mais de 200 mil habitantes. Além disso, desses dez três ainda receber projetos comprovadamente eficazes na redução de acidentes de trânsito.
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Sobre o conceito Visão Zero
Primeiramente, esse conceito entende que nenhuma morte prematura é aceitável. Em outras palavras, a vida humana precisa ser o ponto central de qualquer projeto urbanístico voltado à mobilidade – sobrepondo-se, inclusive, à eficiência se esses dois campos forem conflitantes.
Regulamentado pelo parlamento sueco em 1997, o ‘Visão Zero’ entende que a possibilidade de erro humano precisa ser considerada na concepção dos projetos de mobilidade. Os números mostram a necessidade. No ano passado, por exemplo, 1,35 milhão de pessoas perderam a vida no trânsito em todo o mundo.
Por isso, um sistema seguro de trânsito deve priorizar políticas viárias inclusivas e que contemplem infraestrutura para todos, coleta de dados, limites seguros de velocidade e tecnologia.
DATAPROM e a segurança no trânsito
De maneira idêntica ao Desafio Visão Zero, as soluções de mobilidade da DATAPROM priorizam a vida. Um exemplo disso são as botoeiras inteligentes, que emitem sinais sonoros e estendem o tempo de travessia em até 100% para idosos e pessoas com deficiência. Do mesmo modo, a extensão do tempo de verde beneficia pessoas cegas e têm as instruções para uso grafadas em braile no próprio equipamento.
O projeto da Botoeira Inteligente de Curitiba recebeu o Prince Michael International Awards (PMIRSA), o mais importante prêmio em segurança viária no mundo. O reconhecimento foi feito durante a 2ª Conferência Global de Alto Nível em Segurança Viária, evento que reuniu representantes de 120 países. Quatro projetos foram premiados na área, e o curitibano foi o único brasileiro naquela ocasião.
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