Botoeiras DATAPROM salvam vidas. As botoeiras inteligentes da DATAPROM estão contribuindo para reduzir os atropelamentos em Curitiba. Como resultado, em 14 pontos analisados, esses acidentes caíram para menos da metade após 7 anos da implantação do primeiro dispositivo.
Em geral, Curitiba registrou 3.908 atropelamentos entre 2015 para cá. Entretanto, a média anual desses acidentes vem caindo. Isso porque, nesse meio tempo, a capital paranaense já instalou mais de 160 botoeiras da DATAPROM, em 43 cruzamentos distintos.
Graças a campanhas de educação no trânsito e a adoção de redução dos limites de velocidade. Além disso, o outro elemento que tem contribuído com a redução dessas estatísticas é a adoção de tecnologias que tornam mais segura a travessia nas vias. Um exemplo disso são as botoeiras inteligentes da DATAPROM.
Ao longo dos 7 anos de operação do dispositivo, foram registrados 45 atropelamentos nesses pontos. Mas as quantidades foram caindo a ano a ano – e nos últimos três anos, somando todos os pontos, foram 6 ocorrências por ano em média. A maioria deles, portanto, não teve nenhum atropelamento registrado no período. Os dados são do Batalhão de Polícia de Trânsito do Paraná.
De acordo com Ricardo Mesquita, arquiteto especialista em acessibilidade, a garantia de um deslocamento seguro e confortável não pode ser apenas do portão para dentro. Precisa contemplar toda a malha urbana. Ele vê com bons olhos a adoção de tecnologia para ampliar o acesso à cidade.
“A pessoa idosa tem uma percepção visual menor. Além disso, anda mais vagarosamente. É uma questão mais do que de legalidade. É de bom senso privilegiar os mais fracos.”
As botoeiras da DATAPROM ampliam o sinal de verde para pessoas com locomoção reduzida. Para acioná-la, basta que a pessoa aproxime o cartão transporte e ela aumenta o tempo de travessia para esses pedestres em 50%. Além disso, o sistema emite alertas sonoros e visuais atendendo pessoas cegas e surdas. Os dispositivos seguem normativas previstas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
Mais vulneráveis
Um estudo conduzido pela USP com 1.191 idosos já traduziu em números essa avaliação. A pesquisa conduzida pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) constatou que a população idosa caminha a 2,7 Km/h, em média – uma velocidade 30% menor do que os 4,3 km/h da média.
A medição liga um alerta em relação ao tempo destinado para travessia. A ONG Corrida Amiga também fez um estudo com 117 travessias pelo país. E as dez piores para o pedestre ficavam em São Paulo. De acordo com a organização, o tempo médio de verde nesses pontos ficou em 6 segundos para os pedestres e o tempo de espera em 1 minuto e 30 segundos.
E dados do Ministério da Saúde comprovam que os idosos são as principais vítimas desses acidentes. Segundo a pasta, a taxa de óbitos por atropelamento por 100 mil habitantes foi de 7,20 para pessoas com 60 anos ou mais em 2019 (último ano com informações disponíveis) – o dobro da segunda maior taxa entre as faixas etárias verificadas (3,56 para pessoas entre 40 e 60 anos) naquele ano.