IBGE: Cidades Médias crescem acima da média do restante do país. Os municípios com população entre 100 mil a 500 mil habitantes foram os únicos com acréscimo populacional na última década no país. Essa é uma das principais conclusões do último Censo Demográfico divulgado pelo IBGE. Mas qual o impacto dessa mudança? E o que a causou?
De acordo com recorte produzido pelo portal G1, dos 12,3 milhões de habitantes que o Brasil ganhou 8,3 milhões estão nas médias cidades. Isso representa 67,5% do total do crescimento.
Esse crescimento colocou as médias cidades como moradia de 56,7 milhões de brasileiros – isso significa 27,9% do total, crescimento de 2,5% em relação a 2010.
Como exemplos estão cidades como Sorocaba (SP), Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Parauapebas (PA) e Serra (ES) estão entre as dez que tiveram maior crescimento absoluto na comparação entre os dois últimos Censos.
Em entrevista ao portal da Unesp, Everaldo Melazzo apontou que essa migração das grandes cidades paras médias tem um fator econômico por trás. Ele cita em sua análise a maior atratividade, por exemplo, de cidades do centro-oeste brasileiro e do interior de São Paulo ligadas ao agronegócio.
Veja a entrevista completa aqui: https://jornal.unesp.br/2023/07/07/expansao-de-cidades-medias-e-destaque-no-censo-2022/
Além disso, outro ponto abordado pelo pesquisador é que esses municípios passaram a contar com mais serviços, impulsionando também o crescimento de cidades vizinhas
Tanto o crescimento populacional quanto esse movimento migratório devem demandar nos próximos anos maior infraestrutura urbana e investimento em sistemas inteligentes de trânsito, transporte coletivo e segurança. Isso porque, segundo o IBGE, é possível analisar que essas cidades receberam habitantes que antes estavam nas cidades acima de 500 mil habitantes.
Por outro lado, as cidades acima de 500 mil habitantes tiveram decréscimo populacional na última década – passando 29,3% para 29%.
No geral, segundo o Censo Demográfico divulgado em julho deste ano, o Brasil teve um acréscimo populacional de 6,43% e atingiu a marca de 203.062.512 pessoas em 2022.
Planejamento Urbano e investimento em tecnologia
O crescimento da população em novos polos demanda um novo olhar para essas cidades.
Para tanto, é necessário que gestores públicos adotem planejamentos urbanos de modo a racionalizar o escoamento do trânsito e assegurar o acesso a todos às cidades de modo seguro e módico. E esse planejamento deve vir acompanhado do investimento em tecnologias analíticas.
Por exemplo, automação e de fiscalização são soluções fundamentais para contribuir com a gestão das cidades.
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